#SAÚDE | SECRETARIA DE SAÚDE ORIENTA SOBRE O COMBATE AO CARAMUJO AFRICANO
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Você já ouviu falar do caramujo africano? Ele foi introduzido no Brasil para ser uma opção ao escargot. Mas, logo depois, percebeu-se que não era comestível e transmitia doenças.
No verão, a sua incidência aumenta. O caramujo não possui predador natural, por isso se faz necessário seguir algumas orientações importantes nesse combate.
FIQUE SABENDO!
Diversas estratégias físicas, químicas e biológicas têm sido utilizadas no controle do caramujo. O controle ativo é considerado o método mais eficiente de manejo para o molusco e requer, primeiramente, a coleta e a destruição dos caramujos e seus ovos das áreas infestadas.
A coleta deve ser repetida com frequência, ao longo do ano, sem interrupção, e isso se deve a grande fecundidade da espécie, e deve incluir áreas urbanas, áreas agrícolas como hortas e roças, áreas agrícolas abandonadas, bordas de florestas e de brejos.
ATENÇÃO!
O Caramujo africano é atraído por ambiente sujo e úmido, se desenvolve durante todo ano, mas aparece mais no verão, devido às altas temperaturas.
COLETA E DESCARTE:
A coleta dos caramujos deve ser feita de forma manual, utilizando luvas e sacos plásticos que protejam as mãos.
Os moluscos devem ser coletados e depositados em um recipiente que os acomode, como balde ou saco resistente. Os ovos encontrados no local também devem ser coletados, esmagados, e reunidos dentro desse mesmo recipiente.
Após a coleta, deve ser adicionado sal ou cal virgem dentro desse recipiente, que, hermeticamente fechado, deve ser entregue, separado do lixo doméstico, ao sistema de limpeza urbana.
Outro ponto que deve ser observado é a coleta das conchas vazias, que devem ser quebradas e recolhidas, para evitar que se tornem potencial foco de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya.